quinta-feira, 9 de junho de 2022

Minha verdadeira felicidade

 A verdadeira felicidade

Não depende de nada que não seja um sorriso
Uma risada, uma dancinha, estar em movimento e receber gratificação por isso
Gratificação em forma de risada
Em forma de carinho
Em forma de amor
Tudo deve ser química
Mas fumar um cigarro não é uma verdadeira alegria
Beber uma cerveja não é uma verdadeira alegria
Comer muito não é uma verdadeira alegria
Respirar fundo
Sentir cheiro de mato
De leite
De um perfume gostoso
Um aroma que lembre a infância ou outra coisa
É uma verdadeira felicidade
Saborear uma comida é uma verdadeira felicidade
Maior ainda é a felicidade de ver o outro saboreando uma comida que você preparou com carinho
Enfim, é fácil ser feliz
Basta conexão
Paciência
Entusiasmo
E prestar atenção na cabeça , nos pensamentos, digo
Prestar atenção se o que o corpo pede é vício e não traz felicidade
Ou se é necessidade do coração e da alma 

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Primeiro dia sem fumar seguido de no mesmo dia voltei a fumar

 Ontem parei de fumar e de tomar anticoncepcional. Também vou evitar comer besteira. Quero meu corpo limpo e quero me amar da forma que eu me amava quando a Sabrina estava na minha barriga.

Passar o dia sem fumar hoje não foi fácil e ficou mais difícil quando chegou a noite. O estresse acumulado do dia, o cansaço físico e mental de já estar acordada a horas fazem a gente ficar mais fraco. Fiquei louca de vontade de fumar. Quase fui. O que me impediu foi pensar "Não tenho tempo pra isso!", outro pensamento foi "Sou muito importante no meio onde vivo, não posso fazer nada que me faça mal!". Com essas frases convictas eu fui me convencendo a não fumar.
As frases iniciais eram "Só um cigarro no dia não vai fazer mal!", "Se eu fumar só a noite é tranquilo!", apenas mentiras, certo?! Eu sei que fumar um cigarro faz menos mal do que fumar dois. Mas sei também que fumar nenhum faz muito bem, é melhor do que fumar um, ou meio, ou dar só uma tragradinha.
Outra coisa que aprendi hoje foi sobre monotonia alimentar. Eu sempre como frango frito, arroz, feijão. Ontem minha mãe trouxe um frango assado para mim. Hoje comi arroz, feijão, peito do frango assado desfiado grosseiramente, cenoura ralada fina e duas batatinhas bolinhas. Joguei limão em cima do frango e da cenoura e isso foi mais que um toque especial. A comida ficou realmente muito boa. Queria proporcionar algo parecido para a Sabrina. Vou tentar fazer hoje ainda! A cenoura cozida e o frango cozido com limão!


Ontem depois que escrevi isso eu tomei duas cervejas, comi guacamole com doritos e fumei um cigarro. Mas foi tão bom! Eu tava tão tranquila! Tão leve por causa da bebida e tão feliz em fumar. Ajudei um casal de senhores a subir as compras do mercado no elevador. Antes disso mandei beijo pra netinha deles, que tem 10 meses e depois abordei uma moça no ponto de ônibus pra perguntar de onde era o moletom dela do Harry Potter. Pernambucanas, só que do Paraná.
Eu fiz o frango da Sabrina, mas ela não jantou. Não quis e eu não insisti.
Hoje fumei quase que o dia inteiro. Dei arroz e feijão pra ela que o meu sogro fez, com sal. Ela amou. A comida do meu sogro é realmente muito boa. Na janta eu dei feijão com batata doce e feijão com cenoura, depois caqui, ela amou também. Fez uma sujeira, mas agora temos um babador que ela curte morder quase mais que a comida.
Fiquei com inveja de uma amiga que é mãe e se formou em dois técnicos e agora está fazendo graduação. Tudo isso ao mesmo tempo em que é mãe. Nem tive coragem de contar pra ela que pedi demissão do meu trabalho pra ser exclusivamente mãe, porque não tava dando conta e porque não sei o que eu quero da vida. De forma que é melhor eu focar em ser uma boa mãe mesmo. E em ser uma pessoa melhor para as outras pessoas também. Mais acolhedora. Minha mãe tem se sentido estranha e acho que é, em parte, porque eu sou muito grossa com ela. E ela faz de tudo por mim e pela minha filha, de modo que normalmente já é injusto, sendo esse o caso é mais injusto ainda.
Outra coisa que aconteceu hoje é que choveu do nada e as ruas em frente de casa ficaram um breu, sem energia elétrica, só dava pra ver os faróis dos carros. Gosto quando a natureza dá um jeito de mostrar que é ela quem manda. A natureza é sábia. Se eu conseguisse seguir o que manda meu instinto e a natureza do meu corpo, seria uma pessoa melhor. Como fui na gravidez. Mas pra isso eu teria que deixar de fazer as coisas que eu "gosto", que me "aliviam", pra deixar meu corpo limpo e mais próximo do natural. Quando a questão na verdade é amor próprio. Me amar e me cuidar acima de tudo. Para que eu possa estar feliz e cuidar das pessoas que eu amo. Fim. 

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Harmada - João Gilberto Noll



O que eu percebi de mais legal dentro dessa narrativa até agora, é que em um momento você está num lugar e no instante seguinte há um corte, explicitado, que te leva para um lugar totalmente diferente do que você estava. Como se aquela cena tivesse acabado. As imagens são nítidas, muitas vezes provocam ânsia ou repulsa. As personagens são livres, tudo pode acontecer. O que o leitor pensa que é, não é, e assim é surpreendido o tempo inteiro pelos sentimentos e intenções de uma personagem em relação a outras. Em Harmada, o protagonista começa deitado em chão de terra lamacento, algo como um mangue e dali, vai para sua casa, toma um banho e de repente está num bar, onde conversa com um rapaz e depois vai até o matagal com um manco e eles entram num rio. O começo do livro parece não ter conexão nenhuma com o restante. Parece que o narrador está engrenando um carro que está dando trabalho pra pegar mas, em uma conversa com Bruce, quase nas últimas páginas do texto, eles falam sobre esse matagal e falam sobre um manco que vendia balas. A história que relembram é diferente da história contada no começo do livro, porém, a personagem do manco e o matagal permitem fazer essa conexão. É um livro gostoso de ler e provocador ao mesmo tempo, que faz com que você se depare com algumas quebras de questões morais que estão enraizadas, mas que são tratadas com naturalidade pelas personagens do livro.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Reflexão da meia noite às 20:35

    E o que nós estamos fazendo, tentando viver de passado? O que faremos do presente e o que será do futuro?
    Tudo que se lembra demais, se aumenta. Torna-se muito bonito, proveitoso ou muito feio e traumático. Mas e o AGORA? E o que estamos vivendo hoje pra colher o que vai ser de amanhã? Como queremos saber o que vai ser se mal conseguimos viver? Se tudo incomoda?
    Dormimos para sonhar e isso é o que fazemos de melhor. E antes de dormir relembramos. Acordamos pensando como era diferente antes. Passamos o dia pensando em como era e antes de dormir estamos pensando o que seria se aquela ou a outra escolha fossem diferentes.
                          

 Não quero ser passado e nem futuro, quero ser presente.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Começar as postagens com um assunto intrigante:

https://www.facebook.com/silvia.boz.marit?fref=ts

Quem é essa Silvia Maritani? Seria eu no futuro, em um mundo paralelo? Ou só uma prima que vive na Itália ou em algum lugar que tenha gelo? Não sei. Mas fica registrado aqui minha imensa curiosidade.

Outro blog, Silvia?
Sim...e não enche :P

                                                                          - \\ -

Sinto que perdi grande parte do que eu fui. Os blogs que eu tinha, não tenho mais, devo ter apagado em algum momento da vida; As músicas que eu ouvia, agora não ouço mais, todas me enjoam (tudo me enjoa); Quero mudar esse quadro, mas não sei de onde eu começo. Acho que eu deveria primeiro me estabilizar, pra depois recomeçar a escrever.

Me arrependo a cada palavra que escrevo, porque escrevo o que sou agora e o que sou agora não me agrada.